quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Exposição: Lirismo em Estado Bruto (Bistrot Cassoulet - Porto Alegre)!!!

Exposição de Angélica Magrini:

MOSAICO: Lirismo em Estado Bruto

Por Glênio Guimarães de Porto Alegre/RS.

Lirismo em Estado Bruto é o debut de Angélica Magrini Rigo. De 11 de agosto a 15 de setembro, no Bistrot Cassoulet (Rua Tobias da Silva, 160 – Moinhos de Vento – Porto Alegre, RS) a mosaicista, arquiteta e urbanista, nascida em Veranópolis (RS), com formação no Brasil e na Itália, mas radicada no mundo.

Um apanhado do sentimento que pulsa nas arestas, na poeira e, ainda, no que resta de cada pedra quebrada, reorganizada de forma meticulosamente livre, ressignificando, compondo e transformando materiais clássicos e/ou insólitos em novas obras, novas imagens e novos olhares.

Forma e conteúdo; sensibilidade e rudeza; suor e arte. Tudo permeia e é permeável. Tudo se transforma. Tudo transforma. Tudo.

Lirismo em estado bruto é o debut de Angélica Magrini Rigo, mosaicista, arquiteta e urbanista, nascida em Veranópolis (RS), com formação no Brasil e na Itália, mas radicada no mundo.

A exposição de mosaicos apresenta obras concebidas em um longo período (2005 a 2016), mas que conversam entre si e compõem um acervo com unidade e identidade: cada qual com suas nuances, sua história e sua mensagem.

As obras mesclam delicadeza e intensidade – seja de forma literal, nos mármores, granitos, vidros e metais irregulares,seja na expressividade instigante de cada composição – despertando e convidando ao novo olhar, ao descifrar e, pretensamente, ao sentir.

O quê: Lirismo em estado Bruto – 1ª exposição dos mosaicos de Angélica Magrini Rigo
Quando: de 11 de agosto a 15 de setembro
Onde: BistrotCassoulet (Rua Tobias da Silva, 160 – Moinhos de Vento – Porto Alegre, RS)
Por Glênio Guimarães  de Porto Alegre/ - RS


Fonte: http://www.murucieditor.com.br/#!artes-08/f08bs
http://www.murucieditor.com.br/#!jornal-de-artes/xwhj2

Exposição: Os tempos da Metáfora (Après Coup - Porto Alegre)!!!

Après Coup: inaugura a exposição com artistas do coletivo "Arte Livre"
Os Tempos da Metáfora


Exposição, que começa no dia 14 de julho, reúne cerca de 17 trabalhos entre pinturas e fotografias


Por Anelore Schumann  de Porto Alegre/RS


A Escola de Poesia promoverá neste mês de julho a exposição com obras de artistas do Coletivo Arte Livre. O Coletivo foi criado a partir da circulação do Jornal de Artes por diversos espaços da cidade, inclusive alguns ateliês, bem como do diálogo entre o seu editor, Clauveci Muruci, com pintores, fotógrafos e outros artistas de diferentes ofícios e linguagens. De uma maneira e de outra, foi tecendo um fio vermelho que vincula artistas, falas e desejos num projeto de exposições itinerantes, cuja a primeira expressão se realizou no Restaurante Espontâneo em fevereiro do presente ano.


As obras do Coletivo de Artes são singulares, dizem algo em particular para cada um de nós, para quem quiser fruir, se deixa tocar, se deixar levar para um outro tempo.  Tocou-me cada uma das pinturas, fotografias, colagens e gravuras; cada uma, de modo distinto, levou-me a escrever poesia.

A obra de Vinicius Vieira (inspirado em burkhart), um poema recortado – de um fundo negro se sobressaem letras vazadas como se alguém me perguntasse: por que me fugiste, lua desnuda?

 A pintura de Raquel Trein(“Deserto”), paisagem surreal de figuras insólitas, zepelling que se passeia vagarosamente. 

Um outro cosmos onde bailam sombras singelas na tela (“Eu interior”) de Rejane Trein.

Já numa pintura de Gustavo Burkhart (“Evolução L.O.L”), o futuro é misturado ao ancestral – num capacete de astronauta ainda mora o totem.

Tal mistura de tempos e de lugares me fez pensar que as artes visuais têm o dom de nos conduzir a mundos simultâneos, de diversidade espaço-temporal.

Ao contemplar a obra de arte, ingressamos em tempo incomum, tempo no qual o inusitado se revela, nos surpreende, nos emociona. Alegramo-nos quando nos damos conta de que somos capazes de descobrir nova dobra em nós mesmos, que jamais suspeitávamos.

A pintura de Emanuela Quadros (sem título), remete ao mistério do feminino, o sorriso da Gioconda atravessa os séculos.

Artistas ou espectadores desses mundos criados pela arte somos multifacetados permeáveis ao dentro/fora, ativa e continuamente nos transformamos no ato de criação e de fruição.

 Como nos diz Murilo Mendes no Poema Dialético: “Todas as coisas ainda se encontram em esboço Tudo vive em transformação.”

Quando nos deixamos levar pelas obras, por essa vertigem, abrem-seos tempos da metáfora e o mistério se revela sem que deixe de ser mistério.

No poema Sobre a maneira de construir obras duradouras, Bertolt Brecht nos pergunta: quanto tempo duram as obras?

Tanto quanto ainda não estão completadas. Pois enquanto exigem trabalho não entram em decadência.

Assim, convidamos todos aqueles que têm sede de arte, nas suas mais diferentes manifestações, a fazerem parte da exposição. Os tempos da metáfora e a produzirem novos dizeres, quem sabe novos poemas. Participam dessa exposição: Ana Izabel Dutra Bretanha, Angélica Magrini Rigo, Cloveci Muruci, Dominik Picnic, Emanuele Bizzoto, Emanuele Quadros, Gustavo Burkhart, José Augusto Pereira, Manoel Santos, Og Wetzel Moreira Filho, Pedro Santos, Raquel Hirtz Trein, Rejane Hirtz Trein, Roberta Adostini, Rodrigo Tedesco, Ubirajara Sanches, Vinicius Vieira.





#02 Dicas Culturais II: 8 1/2 Festa do Cinema Italiano (Espaço Itaú de Cinema - Porto Alegre)...

A Festa do Cinema Italiano, na sua terceira edição no Brasil, apresenta uma programação de sete filmes num circuito de sete cidades entre as principais capitais do país: São PauloRio de JaneiroBrasíliaBelo HorizontePorto Alegre, Curitiba e Florianópolis

Após duas edições, que decorreram unicamente na cidade de Porto Alegre graças à colaboração com Mottironi Editore, esta ampliação deve-se principalmente ao apoio que os circuitos de exibição Espaço Itaú de Cinema e Cinespaço proporcionaram ao evento, e que exibem nas suas salas os sete filmes selecionados para a mostra: Pazze di gioia de Paolo Virzì, Le confessioni de Roberto Andò, Lo chiamavano Jeeg Robotde Gabriele Mainetti, La corrispondenza de Giuseppe Tornatore, Non essere cattivo de Claudio Caligari Smetto quando voglio de Sydney Sibilla e Le conseguenze dell'amore de Paolo Sorrentino, ainda inédito no Brasil. 

8½ Festa do Cinema Italiano Brasil é um evento organizado pela Associação Il Sorpasso, em colaboração com Mottironi Editore e as cadeias de cinemas Espaço Itaú e Cinespaço; com o apoio institucional da Embaixada da Itália em Brasília, dos Institutos Italianos de Cultura de São Paulo e Rio de Janeiro e do Ministério da Cultura Italiana (MIBACT Direzione Cinema). 

8½ Festa do Cinema Italiano é um evento patrocinado pela Pasta Garofalo.

Consultem o nosso site brasileiro: www.festadocinemaitaliano.com.br

#02 Dicas Culturais I: O Novo Cinema Asiático (Santander Cultural - Porto Alegre)...

Filmes Citados:

Fuku-Chan do Condominío Fukufuku Yosuke Fujita




FUKU-CHAN DO CONDOMÍNIO FUKUFUKU
Fukufukusou no Fukuchan, Japão, 2014, cor, 110 min

Fuku-Chan é um pintor que vive em um condomínio chamado FukuFuku. Ele leva uma vida simples entre suas pinturas ou entretido com o hobby de empinar pipas. Certo dia, o primeiro amor do pintor retorna, querendo se desculpar por algo que aconteceu no passado.


D, R: Yosuke Fujita. E: Yoshiyoshi Arakawa, Kanji Furutachi, Kami Hiraiwa. G: Comédia. CI: 14 anos.



Dirty Romance Sang-woo Lee Sessão comentada com o diretor sul-coreano Sang-woo Lee

DIRTY ROMANCE
Deo-ti Ro-men-su, Coréia do Sul, 2015, cor, 94 min

Um filme chocante sobre pessoas desesperadas. O jovem Chul-joong, que está estudando para seu exame do serviço civil, precisa cuidar da irmã deficiente – não apenas alimentando-a e limpando-a, mas também buscando um parceiro sexual.


D, R: Sang-woo Lee. E: Kim Jun-woo, An Ha-na, Gil Duk-ho. G: Drama. CI: 18 anos.